terça-feira, 30 de setembro de 2008


CARCARÁ


FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Falconidae
NOME CIENTÍFICO: Polyborus plancus


É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Jonh James Audubon (naturalista norte-americano) o chamava, no século XIX, de águia-brasileira. O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. O carcará não é, taxonomicamente, uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco) alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador. Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras. Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga. A invenção do automóvel trouxe grande benefício para o carcará. Este grande pássaro consegue bom suprimento de alimento dos restos de animais atropelados nas rodovias. Essa ave ocorre desde o extremo sul dos Estados Unidos, México até a América do Sul. Existem nove espécies de carcará.

domingo, 28 de setembro de 2008

O Lobo-guará

CERRADO (Brasil)

VAMOS PRESERVAR!!!


QUATI

FILO: Chordata
CLASSE: Mammália
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Procyonydae
NOME CIENTÍFICO: Nasua nasua

O quati, também grafado coati (do tupi "nariz pontudo"), é um mamífero carnívoro que está distribuído desde o Arizona ao norte da Argentina. Aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido, e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 cm, com sete a oito anéis pretos. Mede até 70 cm de comprimento, cerca de 30 cm de altura nas espáduas e pesam de 3 a 8 kg. O macho chega a atingir o dobro do tamanho da fêmea, apresentando caninos grandes e afiados. Vive em bandos de oito a dez, é praticamente onívoro, e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos. Tem membros fortes para subir em árvores e para escavar e é considerado inteligente. O seu habitat é muito variado, desde as florestas tropicais, as pradarias de erva do nível do mar, até altas montanhas. Alimentam-se de insectos, que procuram no solo entre ramos, folhas mortas e erva; comem também frutos e pequenos vertebrados. Caminham sobre dois pés, tal como o urso-cinzento, mas, ao contrário do seu enorme parente, consegue descer das árvores de cabeça para baixo, graças às suas flexíveis articulações. Preferem dormir ou descansar em lugares elevados e em nichos. Dão à luz ninhadas de uma a seis crias num ninho construído num tronco de árvore, entre Outubro e Fevereiro.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008



ANTA

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Perissodactyla
FAMÍLIA: Tapiridae
NOME CIENTÍFICO: Tapirus terrestris


As antas são animais fortes. Maior mamífero da América do Sul, a anta é o único representante da família dos tapirídeos na fauna silvestre brasileira, cuja família é de grandes perissodátilos que têm pernas relativamente curtas e pequena tromba. Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função das do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar. Mamífero da espécime dos perissodá(c)tilos (Perissodactyla), ordem de ungulados em que o número de dedos funcionais se reduz a três, ou a um. As antas são classificadas com outros perissodáctilos como os burros, cavalos, rinocerontes e zebras... Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Mede até 2 metros de comprimento e 1 m de altura. Pode atingir até 250 kg. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina. O pêlo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta e orelhas como as do cavalo. Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. No Brasil, ocupam a bacia do rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do rio Prata, nas áreas dos rios Paraná e Paraguai. Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho. Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso. Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos. Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas. A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas. Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro. Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem. Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

LOBO-GUARÁ
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus

Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará. É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais. O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido. Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer. O Lobo Guará tem seus filhotes somente no mês de junho e, quando eles nascem, a fêmea não sai da toca e é alimentada pelo macho. Esse mamífero tem um sentido muito grande de família", explica a bióloga. Ainda segundo ela, os filhotes de Lobo Guará nascem pretos, com a ponta da cauda branca e, geralmente, são apenas dois por gestação.

domingo, 21 de setembro de 2008


JAGUATIRICA


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Leopardus
Nome Científico: Leopardus pardalis


Animal ameaçado de extinção, a jaguatirica era encontrada em todo o Brasil. Seus habitats compreendem as florestas tropicais, a Caatinga, os Cerrados e o Pantanal. São os maiores gatos-do-mato do Brasil. Assim como a onça, o peso e o tamanho variam conforme o habitat, e o tipo e a quantidade de alimento disponível. Alimentam-se de pequenos mamíferos como filhotes de veados, pacas, cutias, preás, e pequenas aves. Na carência destes, também preda lagartos, pequenas serpentes, rãs e peixes. Esta dieta flexível é uma característica da jaguatirica. Caçam à noite e durante o dia, costumam dormir em ocos de árvores e grutas. Outra particularidade observada foi a adaptação deste felino a ambientes degradados, inclusive bem próximos às cidades, onde pode alimentar-se de carniça. Cada gestação pode variar de 70 a 85 dias (IUCN, 1996) e geralmente nasce apenas um filhote. Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento. O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação. Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro. Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, extingüidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos. Para defender suas criações, fazendeiros promoviam a caça indiscriminada ao animal. No Brasil, sua caça é proibida, apesar do tráfico persistir, principalmente no Nordeste.

CACHORRO-DO-MATO-VINAGRE

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Speothos
Nome Científico: Speothos venaticus

Este canídeo distribuía-se originalmente por quase toda a América do Sul, desde a fronteira da Colômbia com o Panamá até Santa Catarina. Está em processo de extinção por causa das queimadas, do desflorestamento e da ocupação humana de seus habitats. Atualmente, no Brasil, pode ser encontrado em florestas de mata atlântica, como no Parque Estadual Intervales-SP, em campos úmidos no cerrado, como no Parque Nacional das Emas-GO e no Pantanal. O cachorro-do-mato-vinagre possui uma adaptação para viver em regiões alagadas: seus dedos são ligados por uma membrana, o que o torna um hábil nadador e mergulhador. Esta afinidade com a água o torna conhecido no Peru como "cachorro d'água". Também não possuem alguns molares comuns em canídeos em geral. Na natureza, apesar de ser difícil de ser visto, já foi observado em matilhas de 10 a 12 animais. Alimenta-se de crustáceos, cutias e pacas; em grupo, costumam caçar animais maiores como capivaras e emas jovens. A paca é a sua principal presa e está em processo de extinção, obrigando o cachorro-do-mato-vinagre a mudar seus hábitos alimentares. Abriga-se em tocas em troncos de árvores e em buracos abertos por tatus de grande porte. Após um ano de existência atinge a maturidade sexual. As fêmeas têm uma gestação de 67 dias, nascendo em média três filhotes, sendo que as ninhadas podem variar de um a seis. Os machos costumam trazer alimento para as fêmeas durante o período de amamentação.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008




SERIEMA

NOME COMUM: Seriema
NOME CIENTÍFICO: Cariama cristata
REINO: AnimalFILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: gruiformes
FAMÍLIA: cariamidae

Comprimento: 90 cm; peso: 1,4 kg. Presente em áreas abertas desde o Maranhão e sul do Pará até o oeste do Mato Grosso; ausente em áreas amplamente florestadas da Amazônia. Encontrada também na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Comum em cerrados, campos sujos e pastagens, sendo beneficiada pelo desmatamento. Anda pelo chão, aos pares ou em pequenos bandos. Se perseguida, foge correndo, deixando para voar somente se muito pressionada, chegando a atingir velocidades superiores a 40 km/h antes de levantar vôo. Seu canto é marcante, podendo ser ouvido a mais de 1 km. Come gafanhotos e outros insetos, ratos, lagartos e animais pequenos, incluindo cobras. Embora viva no chão, empoleira-se no alto de árvores para dormir. No cerrado faz ninho no alto de árvores, a até 4 ou 5 m do solo. Utiliza gravetos e galhos frágeis, forrando-o com estrume de gado, barro ou folhas secas. Põe 2 ovos branco-rosados, manchados de castanho. O casal alterna-se para chocar os ovos, período que dura entre 26 e 29 dias. Conhecida também como sariema (Ceará) e seriema-de-pé-vermelho. O nome seriema deriva das palavras em tupi "çaria" (= crista) + "am" (= levantada).

TAMANDUÁ BANDEIRA

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Myrmecophagidae
Nome Científico: Myrmecophaga tridactyla

O tamanduá bandeira é um animal que não tem dentes. Alimenta-se de formigas, cupins e larvas de besouros chegando a comer cerca de 30.000 insetos por dia. Sua língua longa e pegajosa facilita na captura dos bichinhos. É um animal solitário que se aproxima de outro animal somente na hora do acasalamento e da amamentação. Passam a maior parte do dia dormindo enrolado em sua calda e sai à procura de alimento à noite. Quando se sente ameaçado, usa suas garras dianteiras para se defender. A gestação de uma fêmea é de 190 dias, nasce um animal de 1,3 kg que a mãe carrega em suas costas até pouco depois do desmame; cerca de 6 a 9 meses. É um animal ameaçado de extinção pelo homem.

CUTIA

Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Dasyproctidae
Nome científico: Dasyprocta aguti

AMEAÇAS:
A caça, o tráfico de animais e principalmente a destruição dos hábitats naturais.

DESCRIÇÃO:
A Cutia, também conhecida como cotia, é um mamífero roedor de pequeno porte (medindo entre 49 e 64 cm). Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.
As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Sua coloração é variável entre as espécies.
A cutia tem um hábito de bater com a pata traseira no chão o que funciona como alarme contra predadores ou um membro de outro grupo.

ALIMENTAÇÃO:
Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Enterra o alimento em diversos locais, dentro do seu território e, na época de escassez de alimentos ela desenterra o que foi anteriormente estocado.

REPRODUÇÃO:
O período de gestação oscila em torno de 104 dias. A quantidade de filhotes por parto varia de 1 a 3, ficando a maioria das fêmeas com 2 filhotes por parto, os quais possuem o corpo totalmente coberto de pêlos, os olhos abertos e se locomovem com facilidade.
A relação entre machos e fêmeas, numa população, deve ser em torno de um macho para seis fêmeas, podendo variar esta proporção.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

SOBRE O CERRADO



A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos invertebrados. Seguramente ela é muito rica, destacondo-se naturalmente o grupo dos insetos. Quanto aos vertebrados, o que se conhece são, em geral, listas das espécies mais frequentemente encontadas em áreas de Cerrado, pouco sabendo da História Natual desses animais, do tamanho de suas populações, de sua dinâmica, etc.

Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissetações e teses sobre estes assuntos. Entre os vertebrados de maior porte encontrados em áres de Cerrado, citamos: a jibóia, a cacavel, várias espécies de jararacas, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaiso, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-rabo-de-mole, o tamanduá-bandeira, o tamanduá-mirim, o veado-campeiro, o caititu, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-do-mato-vinagre, o lobo-guará, a jaguatirica, o gato-do-mato, e muito raramente, a onça-parda e a onça-pintada.