sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Tucano Toco
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TUCANO TOCO
REINO: Animalia
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Piciformes
FAMÍLIA: Ramphastidae
O Tucano é famoso por ter um bico enorme e por ser uma ave maravilhosa que encanta adultos e crianças. Ele é inquieto e seu enorme bico intimida outros animais e atrai o seu parceiro sexual. Não pense que o bico é pesado! Não é, não! Ele é formado de tecido ósseo esponjoso tornando o bico leve e não criando problemas para o seu equilíbrio. Mas o que ele gosta mesmo é de se banhar na chuva. Também adora pular de árvore em árvore para conseguir alimento e abrigo para descansar ou se reproduzir. Sabe como ele dorme? A posição é muito curiosa: os tucanos elevam a cauda até que cubra a sua cabeça, a qual é mantida virada para as costas. Assim, ele pode descansar o seu bico!Os Tucanos pertencem ao gênero Ramphastos e compreendem 41 espécies diferentes que vivem nas florestas da América do Sul, em especial no Brasil. Além da Amazônia habitam também as áreas tropicais da América, incluindo o México. Estas aves alimentam-se basicamente de frutos e sementes, porém o tucano chega a se alimentar de insetos e filhotes de outras aves, caso lhe falte alimento. É com o bico, também, que o Tucano captura pequenos lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação. É através do bico que se diferencia o macho da fêmea: o do macho é menos curvo com a parte superior terminando de modo menos brusco. É também mais estreito e mais comprido. Os Tucanos devem tomar bastante sol, pois são sensíveis ao frio úmido. Estas aves em cativeiro são muito difíceis de alimentar. Uma curiosidade: os tucanos têm dois dedos para frente e dois para trás, facilitando assim a aderência nos galhos. Para a reprodução usam o oco das árvores e até ninhos abandonados de pica-pau. A postura é de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal durante 16 dias. As crias permanecem no ninho durante sete semanas e são principalmente alimentadas por sumo de frutas e insetos que lhes são dados pelos pais. Costuma criar os filhotes nos buracos das árvores altas. Eles nascem cegos e abandonam o ninho com quase um mês de idade. O tucanuçu ou tucano toco é o maior representante da família Ramphastidae. Vive nas florestas ciliares e nos cerrados existentes entre o norte da América do Sul e a Amazônia e também no Pantanal Matogrossense. Sua plumagem é essencialmente negra no corpo, branca no papo e amarela no bico, com tons puxando para o vermelho. É o maior dos tucanos e o único que não vive unicamente na mata. Pesa cerca de 540 g e mede por volta de 56 cm. É uma espécie onívora, se alimentando de animais e de vegetais. Come principalmente frutas, insetos, ovos de outras aves e os filhotes destas. Os tucanos são facilmente domesticáveis quando filhotes. Na floresta eles defendem seu território ferozmente.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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ARARA
REINO: Animalia
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Psittaciformes
FAMÍLIA: Psittacidae
GÊNERO: Ara
NOME CIENTÍFICO: Ara ararauna
A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé é uma arara que ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai. Tal espécie chega a medir até 80 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, canindé e arari. O Brasil é o país com o maior número de representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do descobrimento como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs.As araras são os maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. Estas aves não contribuem para a dispersão destas plantas, sendo consideradas “predadoras”, pois trituram os caroços dos cocos, destruindo as sementes.Um dos representantes mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento. Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras. Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.Quando chega a época reprodutiva formam casais que permanecem fiéis por toda vida. Só dá cria a cada dois anos e a postura de ovos compreende os meses de agosto e janeiro, colocando em média 2 ovos com período de incubação de aproximadamente 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos. Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.Os psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna silvestre, pois sua grande diversidade de cores e capacidade de imitar a voz humana desperta o interesse de pessoas no mundo todo, movimentando milhões de dólares por ano. Quando esses animais são caçados para a venda, as árvores que possuem ninhos costumam ser derrubadas. Isso prejudica a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua destruição do habitat.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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ARIRANHA
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Nome científico: Pteronura brasiliensis
A ariranha é um dos maiores carnívoros da América do Sul, podendo alcançar de 100 a 180 cm de comprimento e 22 a 34 kg de peso. É bastante semelhante à lontra, porém é maior, apresenta manchas claras na região da garganta e tem a porção terminal da cauda achatada. Ocorre na América do Sul, a leste do Equador e Peru até o norte da Argentina. É encontrada principalmente dentro de florestas ou áreas úmidas, junto a rios de pouca correnteza. Passa a maior parte do tempo na água tendo maior atividade no período diurno. Na vegetação às margens dos rios, escolhe locais específicos para dormitório e nidificação.Possui um sistema social interessante, com grupos de em média 4 a 8 indivíduos, formado pelo par reprodutivo monógamo e uma ou duas proles. Podem existir associações temporárias, onde grupos se fundem agregando até 20 indivíduos. Os animais se comunicam por diferentes vocalizações, 9 dessas determinadas e estudadas. A dieta é constituída principalmente de peixes, caranguejos e eventualmente outros pequenos vertebrados. A presa é capturada com a boca e então mantida segura com as mãos para ser consumida, muitas vezes, enquanto o animal nada de costas. A cor geral, nas partes superiores, é marrom-pardacenta e, inferiormente, mais clara. Quando molhada, a cor é mais escura. Cauda musculosa é achatada dorso-ventralmente do meio até a ponta e auxilia o deslocamento dentro d`água. Os pés são grandes e apresentam membrana interdigital. Os locais que apresentam melhores condições para sua sobrevivência são os parques florestais e reservas biológicas. Não há dados precisos sobre a reprodução da ariranha. Mas sabe-se que sua gestação dura de 60 a 70 dias e que o número de filhotes varia entre um e cinco. A fêmea cuida da ninhada durante um extenso período, elevando presas semi-abatidas para os filhotes. Ao completar um ano, os filhotes começam a se dispersar. Suas populações se encontram bastante reduzidas devido à caça para comercialização da pele, à destruição do habitat associada à poluição da água por agrotóxicos, dejetos industriais e mercúrio. É classificada pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como espécie vulnerável e pelo IBAMA, como ameaçada de extinção.
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MICO-ESTRELA
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithrichidae
Nome científico: Callithrix penicillata
Ordem: Primates
Família: Callithrichidae
Nome científico: Callithrix penicillata
O mico-esterla possui a cabeça é escura, com uma mancha branca na testa que é o sinal típico da espécie. Atinge até 30 cm de comprimento e tem uma cauda de 35 cm que lhe dá equilíbrio nas árvores. Os dentes inferiores são estreitos e alongados, adequados para a perfuração de troncos de árvores que produzem goma, um ítem importante de sua dieta. Pesa pouco mais de 230 g. É onívoro, come frutas, flores, folhas, insetos e pequenos animais. Outro item de sua dieta é a goma de certas plantas gumíferas. Possui um habitat tipicamente florestal, vivendo em grupos compostos de 7 a 15 indivíduos, ocupando amplas áreas. Contudo, muitas vezes desce ao chão para conseguir alimentos. Como outros primatas, a intricada estrutura social é baseada na hierarquia, na qual algumas fêmeas dominantes podem procriar e as demais são inibidas fisiologicamente e não se reproduzem. Tem hábitos diurnos. Apresenta uma gestação de 150 dias nascendo dois filhotes, que recebem cuidados do grupo todo, principalmente do pai e dos irmãos mais velhos. Até completar dois meses eles são carregados nas costas, principalmente pelo pai, durante os deslocamentos do grupo. Mamam até os seis meses e em 18 meses estão aptos para a reprodução. Seus predadores são aves de rapina, irara, entre outros. Vivem em média de 10 anos. Habitam cerradões, florestas semidecíduas, florestas secundárias e matas ciliares.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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TAMANDUÁ-MIRIM
CLASSE: Mammalia
FAMÍLIA: Myrmecophagidae
ORDEM: Xenarthra
NOME CIENTÍFICO: Tamandua tetradactyla
O tamanduá-mirim é encontrado somente na América do Sul em áreas florestais, cerrados e campos. Mede 1,35 m de comprimento e pesa cerca de 6 Kg. Possui crânio alongado, língua comprida e vermiforme e o terceiro dedo dos membros anteriores contém uma unha muito forte e cortante, em forma de foice. A pelagem é pardacenta com uma grande mancha negra que se inicia no pescoço, indo até o peito e estendendo próximo à cintura, lembrando um colete. A temperatura corporal é muito baixa, o que explica a lentidão de movimentos e a criptorquidia (testículos dentro da cavidade abdominal para se manter quente). Os olhos são pequenos e sua visão é fraca, porém possui uma audição bastante desenvolvida. É solitário e possui hábitos crepusculares e noturnos. Sua cauda é semipreênsil e não possui pêlos longos (principal diferença deste animal com o Tamanduá bandeira que possui vasta cabeleira na cauda). Locomovem-se apoiando os membros anteriores na parte externa, ficando as unhas livres do solo e voltadas para o lado interior do braço. Durante a sua alimentação, utiliza suas fortes unhas para quebrar cupinzeiros e escavar o solo atrás de suas presas (formigas, cupins, abelhas e outros insetos). Então coloca sua língua comprida, roliça e pontiaguda com uma saliva viscosa dentro do buraco capturando seu alimento. Podem comer aproximadamente 1,5 Kg de insetos por dia. A fêmea gera só um filhote de cada vez, o qual anda agarrado nas costas da mãe até ficar com aproximadamente 3 meses de vida. O desmame ocorre por volta dos dois meses. A gestação dura de 130 a 150 dias. Os adultos podem viver ate 9 anos. Quando em perigo, pode subir bem alto nas árvores, usando o rabo para se segurar. Se o agressor insistir, ele pode soltar um mau cheiro de espantar qualquer inimigo. O Tamanduá-mirim é um bicho dócil, mas quando ameaçado ou acuado, levanta o corpo como se estivesse sentado e coloca as mãos para o alto. Quando o agressor se aproxima, o tamanduá o abraça podendo feri-lo seriamente com as garras. A principal ameaça aos Tamanduás e a destruição das áreas de cerrado para a formação de lavouras e pastos. É um dos animais brasileiros ameaçados de extinção.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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CASCAVEL
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Squamata
FAMÍLIA: Viperidae
SUBFAMÍLIA: Crotalinae
NOME CIENTÍFICO: Crotalus durissus
As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo as vezes é interpretado como correspondente a idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto. Alimenta-se de pequenos roedores. As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas, fugindo rapidamente quando avistadas. Diferente de seus parentes da América do Norte, que possuem em seus venenos propriedades proteolítica (necrosante), a nossa Cascavel possui veneno neurotóxico (que atua no sistema nervoso), fazendo com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Dá a luz entre 16 e 24 filhotes vivos, reprodução vivípara, que ocorre de novembro a fevereiro.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
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CARCARÁ
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Falconiformes
FAMÍLIA: Falconidae
NOME CIENTÍFICO: Polyborus plancus
É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Jonh James Audubon (naturalista norte-americano) o chamava, no século XIX, de águia-brasileira. O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. O carcará não é, taxonomicamente, uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco) alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador. Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras. Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga. A invenção do automóvel trouxe grande benefício para o carcará. Este grande pássaro consegue bom suprimento de alimento dos restos de animais atropelados nas rodovias. Essa ave ocorre desde o extremo sul dos Estados Unidos, México até a América do Sul. Existem nove espécies de carcará.
domingo, 28 de setembro de 2008
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QUATI
FILO: Chordata
CLASSE: Mammália
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Procyonydae
NOME CIENTÍFICO: Nasua nasua
FILO: Chordata
CLASSE: Mammália
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Procyonydae
NOME CIENTÍFICO: Nasua nasua
O quati, também grafado coati (do tupi "nariz pontudo"), é um mamífero carnívoro que está distribuído desde o Arizona ao norte da Argentina. Aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido, e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 cm, com sete a oito anéis pretos. Mede até 70 cm de comprimento, cerca de 30 cm de altura nas espáduas e pesam de 3 a 8 kg. O macho chega a atingir o dobro do tamanho da fêmea, apresentando caninos grandes e afiados. Vive em bandos de oito a dez, é praticamente onívoro, e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos. Tem membros fortes para subir em árvores e para escavar e é considerado inteligente. O seu habitat é muito variado, desde as florestas tropicais, as pradarias de erva do nível do mar, até altas montanhas. Alimentam-se de insectos, que procuram no solo entre ramos, folhas mortas e erva; comem também frutos e pequenos vertebrados. Caminham sobre dois pés, tal como o urso-cinzento, mas, ao contrário do seu enorme parente, consegue descer das árvores de cabeça para baixo, graças às suas flexíveis articulações. Preferem dormir ou descansar em lugares elevados e em nichos. Dão à luz ninhadas de uma a seis crias num ninho construído num tronco de árvore, entre Outubro e Fevereiro.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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ANTA
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Perissodactyla
FAMÍLIA: Tapiridae
NOME CIENTÍFICO: Tapirus terrestris
As antas são animais fortes. Maior mamífero da América do Sul, a anta é o único representante da família dos tapirídeos na fauna silvestre brasileira, cuja família é de grandes perissodátilos que têm pernas relativamente curtas e pequena tromba. Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função das do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar. Mamífero da espécime dos perissodá(c)tilos (Perissodactyla), ordem de ungulados em que o número de dedos funcionais se reduz a três, ou a um. As antas são classificadas com outros perissodáctilos como os burros, cavalos, rinocerontes e zebras... Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Mede até 2 metros de comprimento e 1 m de altura. Pode atingir até 250 kg. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina. O pêlo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta e orelhas como as do cavalo. Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. No Brasil, ocupam a bacia do rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do rio Prata, nas áreas dos rios Paraná e Paraguai. Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho. Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso. Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos. Durante o dia, a anta fica escondida na floresta. À noite, deixa o esconderijo para pastar. Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas. A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas. Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação. Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local. A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro. Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados. É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem. Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará. É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais. O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido. Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer. O Lobo Guará tem seus filhotes somente no mês de junho e, quando eles nascem, a fêmea não sai da toca e é alimentada pelo macho. Esse mamífero tem um sentido muito grande de família", explica a bióloga. Ainda segundo ela, os filhotes de Lobo Guará nascem pretos, com a ponta da cauda branca e, geralmente, são apenas dois por gestação.
domingo, 21 de setembro de 2008
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JAGUATIRICA
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Leopardus
Nome Científico: Leopardus pardalis
Animal ameaçado de extinção, a jaguatirica era encontrada em todo o Brasil. Seus habitats compreendem as florestas tropicais, a Caatinga, os Cerrados e o Pantanal. São os maiores gatos-do-mato do Brasil. Assim como a onça, o peso e o tamanho variam conforme o habitat, e o tipo e a quantidade de alimento disponível. Alimentam-se de pequenos mamíferos como filhotes de veados, pacas, cutias, preás, e pequenas aves. Na carência destes, também preda lagartos, pequenas serpentes, rãs e peixes. Esta dieta flexível é uma característica da jaguatirica. Caçam à noite e durante o dia, costumam dormir em ocos de árvores e grutas. Outra particularidade observada foi a adaptação deste felino a ambientes degradados, inclusive bem próximos às cidades, onde pode alimentar-se de carniça. Cada gestação pode variar de 70 a 85 dias (IUCN, 1996) e geralmente nasce apenas um filhote. Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento. O perigo de extinção da jaguatirica se deve ao alto valor comercial de sua pele bem como à captura e venda ilegal. O mercado negro era (e ainda é) alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-la em animal exótico de estimação. Por seu pequeno porte e pela sua beleza, os pequenos zoológicos (principalmente os clandestinos) encontravam menor dificuldade em mantê-las em cativeiro. Em áreas onde seu habitat natural sofreu a pressão do homem, extingüidas suas presas naturais, passavam a atacar animais domésticos. Para defender suas criações, fazendeiros promoviam a caça indiscriminada ao animal. No Brasil, sua caça é proibida, apesar do tráfico persistir, principalmente no Nordeste.
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CACHORRO-DO-MATO-VINAGRE
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Speothos
Nome Científico: Speothos venaticus
Este canídeo distribuía-se originalmente por quase toda a América do Sul, desde a fronteira da Colômbia com o Panamá até Santa Catarina. Está em processo de extinção por causa das queimadas, do desflorestamento e da ocupação humana de seus habitats. Atualmente, no Brasil, pode ser encontrado em florestas de mata atlântica, como no Parque Estadual Intervales-SP, em campos úmidos no cerrado, como no Parque Nacional das Emas-GO e no Pantanal. O cachorro-do-mato-vinagre possui uma adaptação para viver em regiões alagadas: seus dedos são ligados por uma membrana, o que o torna um hábil nadador e mergulhador. Esta afinidade com a água o torna conhecido no Peru como "cachorro d'água". Também não possuem alguns molares comuns em canídeos em geral. Na natureza, apesar de ser difícil de ser visto, já foi observado em matilhas de 10 a 12 animais. Alimenta-se de crustáceos, cutias e pacas; em grupo, costumam caçar animais maiores como capivaras e emas jovens. A paca é a sua principal presa e está em processo de extinção, obrigando o cachorro-do-mato-vinagre a mudar seus hábitos alimentares. Abriga-se em tocas em troncos de árvores e em buracos abertos por tatus de grande porte. Após um ano de existência atinge a maturidade sexual. As fêmeas têm uma gestação de 67 dias, nascendo em média três filhotes, sendo que as ninhadas podem variar de um a seis. Os machos costumam trazer alimento para as fêmeas durante o período de amamentação.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
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SERIEMA
NOME CIENTÍFICO: Cariama cristata
REINO: AnimalFILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: gruiformes
FAMÍLIA: cariamidae
Comprimento: 90 cm; peso: 1,4 kg. Presente em áreas abertas desde o Maranhão e sul do Pará até o oeste do Mato Grosso; ausente em áreas amplamente florestadas da Amazônia. Encontrada também na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Comum em cerrados, campos sujos e pastagens, sendo beneficiada pelo desmatamento. Anda pelo chão, aos pares ou em pequenos bandos. Se perseguida, foge correndo, deixando para voar somente se muito pressionada, chegando a atingir velocidades superiores a 40 km/h antes de levantar vôo. Seu canto é marcante, podendo ser ouvido a mais de 1 km. Come gafanhotos e outros insetos, ratos, lagartos e animais pequenos, incluindo cobras. Embora viva no chão, empoleira-se no alto de árvores para dormir. No cerrado faz ninho no alto de árvores, a até 4 ou 5 m do solo. Utiliza gravetos e galhos frágeis, forrando-o com estrume de gado, barro ou folhas secas. Põe 2 ovos branco-rosados, manchados de castanho. O casal alterna-se para chocar os ovos, período que dura entre 26 e 29 dias. Conhecida também como sariema (Ceará) e seriema-de-pé-vermelho. O nome seriema deriva das palavras em tupi "çaria" (= crista) + "am" (= levantada).
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TAMANDUÁ BANDEIRA
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Myrmecophagidae
Nome Científico: Myrmecophaga tridactyla
O tamanduá bandeira é um animal que não tem dentes. Alimenta-se de formigas, cupins e larvas de besouros chegando a comer cerca de 30.000 insetos por dia. Sua língua longa e pegajosa facilita na captura dos bichinhos. É um animal solitário que se aproxima de outro animal somente na hora do acasalamento e da amamentação. Passam a maior parte do dia dormindo enrolado em sua calda e sai à procura de alimento à noite. Quando se sente ameaçado, usa suas garras dianteiras para se defender. A gestação de uma fêmea é de 190 dias, nasce um animal de 1,3 kg que a mãe carrega em suas costas até pouco depois do desmame; cerca de 6 a 9 meses. É um animal ameaçado de extinção pelo homem.
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CUTIA
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Dasyproctidae
Nome científico: Dasyprocta aguti
AMEAÇAS:
A caça, o tráfico de animais e principalmente a destruição dos hábitats naturais.
DESCRIÇÃO:
A Cutia, também conhecida como cotia, é um mamífero roedor de pequeno porte (medindo entre 49 e 64 cm). Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.
As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos, e o quinto dedo muito reduzido. Sua coloração é variável entre as espécies.
A cutia tem um hábito de bater com a pata traseira no chão o que funciona como alarme contra predadores ou um membro de outro grupo.
ALIMENTAÇÃO:
Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Enterra o alimento em diversos locais, dentro do seu território e, na época de escassez de alimentos ela desenterra o que foi anteriormente estocado.
REPRODUÇÃO:
O período de gestação oscila em torno de 104 dias. A quantidade de filhotes por parto varia de 1 a 3, ficando a maioria das fêmeas com 2 filhotes por parto, os quais possuem o corpo totalmente coberto de pêlos, os olhos abertos e se locomovem com facilidade.
A relação entre machos e fêmeas, numa população, deve ser em torno de um macho para seis fêmeas, podendo variar esta proporção.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
SOBRE O CERRADO
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Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissetações e teses sobre estes assuntos. Entre os vertebrados de maior porte encontrados em áres de Cerrado, citamos: a jibóia, a cacavel, várias espécies de jararacas, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu caçador, o urubu-rei, araras, tucanos, papagaiso, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-rabo-de-mole, o tamanduá-bandeira, o tamanduá-mirim, o veado-campeiro, o caititu, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-do-mato-vinagre, o lobo-guará, a jaguatirica, o gato-do-mato, e muito raramente, a onça-parda e a onça-pintada.
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